terça-feira, 25 de maio de 2010

Convulsões

Denomina-se crise convulsiva, à contracção involuntária de alguns grupos musculares ocasionada por um aumento da actividade eléctrica numa determinada região cerebral.

São variadas as situações que podem estar na origem de crises convulsivas, nomeadamente:

• Epilepsia (causa mais frequente);

• Traumatismo crânio - encefálico (TCE);

• Acidente Vascular Cerebral (AVC);

• Hipertermia;

• Hipoglicémia;

• Intoxicações;

• Lesões cerebrais tais como cancro.

Epilepsia

A epilepsia é a causa mais frequente na origem das crises convulsivas. No entanto existem situações em que não existe convulsão podendo assim caracterizar-se as crises epilépticas da seguinte forma:

Não convulsiva (ou crise de pequeno mal) - Caracteriza-se por uma ausência breve, olhar fixo e um tremor palpebral, não reagindo à voz ou a qualquer outro estímulo.

Convulsiva (ou crise de grande mal) - Caracterizada por contracções musculares descoordenadas, perda de consciência e frequentemente acompanhada de incontinência de esfíncteres.

Sinais e sintomas:

Muitas das vítimas epilépticas têm uma chamada aura, ou pré-aviso. Algumas vítimas, antes da crise, referem um cheiro, luzes, etc. Podem ainda referir ou apresentar:

• Cefaleias;

• Náuseas;

• Ranger dos dentes.

A aura é uma característica individual no epiléptico, no entanto, não se pode generalizar como um sintoma comum a todas as crises convulsivas.

A crise convulsiva decorre normalmente de acordo com a sequência que se segue:

1. Por vezes um grito violento;

2. Um rodar de olhos para cima;

3. Perda de consciência à qual se segue uma queda violenta;

4. Devido aos períodos de apneia que ocorrem durante a crise convulsiva, poderá surgir cianose labial;

5. O cerrar violento dos dentes dá origem, por vezes, à mordedura da língua. A língua pode também fazer convulsão, o que, em conjunto com o aumento da salivação, provoca o "espumar" pela boca muitas vezes acompanhado com sangue resultante da mordedura da língua;

6. Ocorre frequentemente incontinência de esfíncteres;

7. Ao recuperar da crise, a vítima apresenta-se no início prostrada evoluindo para a apatia, agitação e confusão.

Cuidados de emergência Durante a convulsão:

• Evitar traumatismos associados, desviando objectos;

• Proteger extremidades e crânio da vítima;

• Nunca tentar segurar a vítima ou contrariar as contracções;

• Não forçar a abertura da boca ou a colocação de qualquer objecto nesta, durante a emulsão;

• Desapertar roupas justas, nomeadamente gravata, colarinho, cinto, etc.

• Esperar que a convulsão pare;

• Apesar de «toante a crise a vítima poder efectuar períodos de apneia, não se deve fazer ventilação artificial (insuflações).

Após a convulsão:

A vítima vai ficar inconsciente, como se estivesse num sono profundo, recuperando gradualmente a consciência, apresentando-se inicialmente desorientada no tempo e no espaço.

Deverá então:

• Colocar a vítima em PLS (Posição Lateral de Segurança);

• Actuar em conformidade com os traumatismos associados;

• Manter vigilância apertada.

2 comentários:

  1. "" Eu estou aproveitando aqe tanbem pra mim fazer uma pergunta porfavor me respondam"

    Eu tenho uma amiga que sempre tem uns ataques tipo dor no coração junto com convusões o que devo fazer ?
    fico muito angustiada porqe sempre estou por perto e naum sei o que fazeer.

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  2. Deves fazer exatamente o que está escrito neste blog, mas se a tua amiga se queixar da dor no coração antes da convulsão suponho que já deveria ter ido ao médico ver o que realmente se passa. No entanto, obedece ao algortimo que está aqui escrito. Não a prendas nem tentes segurar, não lhe dês água e desvia tudo o que a possa magoar (objetos), e espera que a convulsão passe.

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