Entrevista a um aluno do curso

Na nossa última aula de Primeiros Socorros, dia vinte e três de Janeiro de 2010, fizemos uma entrevista a um dos nossos colegas de curso, para saber a sua opinião acerca da qualidade do mesmo. Publicamos aqui as perguntas e respostas:

• P: Como descobriu este curso?
• R: Procurei na Internet e esta pareceu-me a melhor opção.
• P: O que o fez interessar-se por aprender Primeiros Socorros?
• R: Senti a necessidade de ter mais confiança ao lidar com situações de perigo.
• P: A sua área profissional está, de alguma forma, ligada aos Primeiros Socorros ou à necessidade dos mesmos?
• R: Não, nada. Sou bancário.
• P: Planeia frequentar mais cursos para aprofundar os seus conhecimentos?
• R: Talvez o das 70 horas, tendo em conta que este só teve 21 horas e ainda assim aprendi imenso.
• P: Qual a técnica de Socorrismo mais difícil que aprendeu?
• R: Talvez a ventilação.
• P: Qual a que considerou mais interessante?
• R: As compressões torácicas, sem dúvida.
• P: Desfez algum "mito"?
• R: Imensos. Não elevar as pernas quando alguém está inconsciente, dar água com açúcar não resulta no caso de hipotensão, dar açúcar a diabéticos em situação de hipoglicémia, a relação entre hipotensão e hipoglicémia, etc. São muitos! Não fazia ideia que estava tão errado.
• P: O que é que considerou mais difícil no trabalho de um Socorrista?
• R: Manter a calma...e concentrar tantos conceitos num momento crítico, há tanto que pode correr mal!
• Joana e Barbara: Obrigada pelo tempo que nos dispensou.
• Entrevistado: Foi um prazer!

Comentário sobre o curso

Terminámos ontem o nosso tão aguardado curso de Primeiros Socorros, que teve lugar na Academia Holmes Place de Alvalade. Adorámos a experiência, mais do que poderíamos esperar, e gostaríamos de repetir um dia.

• Dia dezasseis de Janeiro: Entrámos no estúdio reservado à nossa formação e conhecemos os nossos colegas. O nosso formador, Nuno Gomes, depressa se revelou muito descontraído e paciente em relação aos nossos milhares de dúvidas, que, como alunas tão sedentas de aprender, perguntávamos em cada slide. Nesta aula, fundamentalmente de apresentação, aprendemos algumas noções básicas de socorrismo: o S.I.E.M., a Estrela da Vida e as fases do socorrista, a cadeia de socorro, os diferentes tipos de viaturas médicas e ambulâncias, SBV (Suporte Básico de Vida), a avaliação do estado de consciência e o que fazer quando uma vítima se encontra inconsciente. Apesar de tantos novos conhecimentos, o dia passou a correr e mal podíamos esperar para voltar no dia seguinte.

• Dia dezassete de Janeiro: Este dia aprendemos essencialmente a avaliar os sinais vitais da vítima, que acabámos por testar uma na outra. Foi a nossa primeira aula prática de SBV, aliás muito reveladora – nenhuma das duas fazia a menor ideia da dificuldade de fazer compressões ou respiração boca-a-boca ou da quantidade de informação errada nos filmes.

• Dia vinte e três de Janeiro: Foi o último dia do nosso curso, o que nos deu imensa pena. Fizemos a nossa entrevista ao aluno, o exame de final de curso (no qual tivemos 20) e aprendemos tudo sobre choque, hemorragias, queimaduras, convulsões e glicémia. Apercebemo-nos de várias lições valiosas nestes três dias, principalmente o respeito que os socorristas merecem por terem de passar por situações incríveis com um sangue frio quase impossível.

Adoraríamos voltar a passar por uma experiência destas, possivelmente até vamos tentar o treino de 70h, mas mesmo com apenas 21h já temos muitos conhecimentos para partilhar. Prometemos publicar rapidamente alguns textos sobre SBV, Choque, etc que esperamos que considerem úteis.

Até lá, Bárbara e Joana

Quem somos?

Olá futuros socorristas, nós somos a Bárbara e a Joana e este é o nosso trabalho de Área de Projecto, que consiste na aprendizagem de técnicas de Primeiros Socorros e na transmissão desses conhecimentos a professores e alunos da nossa escola.

Como considerámos importante que toda a população tivesse algumas noções de Socorrismo - pois pode mesmo ajudar a salvar vidas - decidimos documentar neste blogue toda a informação que formos recolhendo, para que possam também ter acesso a ela.

Se todos tivermos os conhecimentos certos, seremos capazes de mudar o impacto que um acidente poderá ter na nossa vida e assim evitar que uma situação do dia-a-dia aparentemente normal, como atravessar a rua ou cozinhar no forno, se torne numa fatalidade.

O nosso objectivo é transmitir-vos informação útil e práctica, mas esperamos que nunca a tenham de usar.

Contamos que o vosso interesse seja tão grande quanto o nosso e que nos voltemos a encontrar em breve.

Joana e Bárbara.